Cachoeira de Teotônio, um dia foi um paraíso, parte lll




    Extensos pedrais com poços intercravados formados pela ação das águas, que
    moveram ou furaram as pedras durante milhares de anos, eram um dos aspectos mais
    notáveis da região de corredeiras do rio Madeira. Ressaltados nas épocas de águas
    baixas do rio, esse cenário conferia destaque especial à Cachoeira do Teotônio, a mais
    imponente e de maior beleza cênica dentre todas, um diferencial nessa região.
    Pelas imensas pedras corria um rio que não se parecia com nenhum outro no
    Brasil. Sua coloração é semelhante à mistura de café com leite, mas em
    quase todos os anos, durante o período da seca, as águas iam clareando até se tornarem
    azul-esverdeadas como a água do mar.
    A Cachoeira do Teotônio estava localizada a 27 km de Porto Velho, entre duas
    cachoeiras de menor porte, Morrinhos, mais a montante, e a extinta Santo Antônio,
    imediatamente a jusante. Às margens da Cachoeira do Teotônio se encontravam duas
    vilas, a Vila Teotônio, na margem direita, e a Vila Amazonas, na margem esquerda.
    Porto Seguro, Trata Sério e Cachoeira do Macaco completavam a lista de comunidades
    a jusante, dependentes da área de pesca na cachoeira.
    A denominação de Teotônio dada à cachoeira, conforme a versão mais aceita, é em
    homenagem ao bacharel Teotônio da Sylva Gusmão. De acordo com a estratégia de
    conquista e ocupação da Amazônia estabelecida pelo Marquês de Pombal, Teotônio
    Gusmão, em 1757, instalou uma feitoria na Cachoeira de Gamon, uma das primeiras
    denominações da Cachoeira de Teotônio. A feitoria fundada por Teotônio Gusmão recebeu
    originalmente o nome de Nossa Senhora da Boa Viagem do Grande Salto, a qual foi
    elevada à categoria de vila (1759) pelo capitão-general Francisco Xavier de Mendonça
    Furtado, então governador da Capitania do Grão-Pará. As instalações na área da cachoeira
    tinham por objetivo prestar apoio aos navegantes e controlar o comércio de ouro e
    de abastecimento das minas do Mato Grosso no Alto Guaporé.
    moveram ou furaram as pedras durante milhares de anos, eram um dos aspectos maisnotáveis da região de corredeiras do rio Madeira. Ressaltados nas épocas de águasbaixas do rio, esse cenário conferia destaque especial à Cachoeira do Teotônio, a maisimponente e de maior beleza cênica dentre todas, um diferencial nessa região.
    Pelas imensas pedras corria um rio que não se parecia com nenhum outro noBrasil. Sua coloração é semelhante à mistura de café com leite, mas emquase todos os anos, durante o período da seca, as águas iam clareando até se tornaremazul-esverdeadas como a água do mar.A Cachoeira do Teotônio estava localizada a 27 km de Porto Velho, entre duascachoeiras de menor porte, Morrinhos, mais a montante, e a extinta Santo Antônio,imediatamente a jusante. Às margens da Cachoeira do Teotônio se encontravam duasvilas, a Vila Teotônio, na margem direita, e a Vila Amazonas, na margem esquerda.Porto Seguro, Trata Sério e Cachoeira do Macaco completavam a lista de comunidadesa jusante, dependentes da área de pesca na cachoeira.A denominação de Teotônio dada à cachoeira, conforme a versão mais aceita, é emhomenagem ao bacharel Teotônio da Sylva Gusmão. De acordo com a estratégia deconquista e ocupação da Amazônia estabelecida pelo Marquês de Pombal, TeotônioGusmão, em 1757, instalou uma feitoria na Cachoeira de Gamon, uma das primeirasdenominações da Cachoeira de Teotônio. A feitoria fundada por Teotônio Gusmão recebeuoriginalmente o nome de Nossa Senhora da Boa Viagem do Grande Salto, a qual foielevada à categoria de vila (1759) pelo capitão-general Francisco Xavier de MendonçaFurtado, então governador da Capitania do Grão-Pará. As instalações na área da cachoeiratinham por objetivo prestar apoio aos navegantes e controlar o comércio de ouro ede abastecimento das minas do Mato Grosso no Alto Guaporé.

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